segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Herói: nada convencional

Herói, o novo filme de Cuba Gooding Jr, segue à risca a linha que o ator costuma escolher. Não são opções óbvias, tramas gratuitas ou previsíveis. Normalmente, os papéis que interpreta possuem mais profundidade. À primeira vista, Herói pode parecer com aqueles filmes de pancadaria, mortes e vingança, com tiros para todos os lados e heroísmos descabidos. Não é. Culpa, em parte, da tradução brasileira para Hero Wanted.

O longa dirigido por Brian Smrz (Duro de Matar 4.0 e Superman – O Retorno, como assistente) é sério, exibe momentos de drama e trata da melancolia de um homem perturbado que resolve agir face à injustiça. Mas a história não é simples assim e não merece ser lida por quem ainda vai aos cinemas. Sinceramente, eu estou começando a odiar sinopses e trailers. A cada dia que passa eles contam mais sobre a produção, estragando muitas surpresas.

Não sei quando Herói vai estrear no Brasil e se vai estrear (pode ir direto para as prateleiras das locadoras). Fato é que a nova aposta de Cuba deve ser conferida. Talvez você perceba que o ator merece um melhor status em Hollywood.

Vale a pena?
Se você não está procurando mais um filme de ação, como os muitos que pipocam nos cinemas, veja Herói. Se quer ação embasada por uma trama densa, assista Herói.

Nota
7 – Herói é um filme diferente dos demais. Aqui e ali surge um filme desses. É o tipo de longa que você não vai conseguir dizer: “É parecido com aquele...”. Não é uma obra de arte, mas merece o dinheiro da bilheteria.

Luciano Marques

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