
Ao invés do Pôquer, que também vemos em 007 Cassino Royale (2006) e Cassino (1995), Quebrando a Banca foca o Blackjack, ou 21. Contudo, não há no longa uma grande final ou partida, onde torcemos para o protagonista tirar a última mão de sorte que vencerá o campeonato. A trama, nesse ponto, é mais densa.
O personagem principal é Ben Campbell, interpretado por Jim Surgess, de Across the Universe. Ele não compromete. Kevin Spacey, que encarna o mentor Micky Rosa, nem fede nem cheira. O único que realmente se destaca é Laurence Fishburn (Matrix), que vive Cole Williams.
Quebrando a banca não chega a ser uma Sessão da Tarde, mas está longe de ser inesquecível. Tem um enredo evolutivo bom, não óbvio, e comédia na dose certa. No entanto, só prova que ainda está para surgir algo que rivalize com os dois filmes citados no início.
Vale a pena?
O filme é daqueles onde um nerd acaba se dando bem, mas a história é contada sem subestimar o espectador. Vale assistir, mas se ele passar novamente na TV, garanto que muda de canal para ver coisa nova ou até mesmo rever uma produção mais bacana.
Nota
6,5 - poderia ser melhor se Robert Luketic ousasse um pouco mais, seja na fotografia, na velocidade do longa ou até mesmo na própria história.
Luciano Marques
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