sábado, 27 de setembro de 2008

Missão Babilônia


Os roteiristas de Missão Babilônia (Babylon A. D.), Eric Besnard e Maurice G. Dantec merecem dez chibatadas cada um. E seria pouco. A nova aposta de Vin Diesel (que coleciona fracassos recentes), tinha tudo para ser um bom filme apocalíptico, embora seja uma espécie de cópia do brilhante Filhos da Esperança, de Alfonso Cuarón. No entanto, Besnard e Dantec foram tirar o pai da forca antes de terminar o script.

Na trama, o mercenário Toorop (Diesel) é pago para levar uma garota da Rússia para os Estados Unidos, em um mundo futurista devastado. A mesma foi alterada geneticamente e pode carregar algo extremamente letal para a humanidade.
A história empolga, certo? Pois é, o filme nos arrebata em alguns momentos, nos fisga em determinados pontos, mas deixa você puto da vida do meio para o fim. A história se torna sem sentido, dando lugar a uma correria descabida, e a resolução do enredo surge apenas nos últimos cinco minutos finais. Isso mesmo, eles jogam na sua cara uma explicação mequetrefe e sem a menor base.

O fim de Missão Babilônia (o último minuto), então, é mais inacreditável do que possa imaginar. A cena é insólita e você fica se perguntado: “Que porcaria é essa?”.

Vale a pena
Se está querendo ver a careca de Diesel mais uma vez, vá lá. O cara conseguiu bons resultados em Batalha de Riddick e Veloses e Furiosos, mas foi só. Caso não queira presenciar mais esse fracasso, veja o filme de Cuarón, que é bem mais interessante.

Nota
4 – Se você assistir à primeira hora do filme em casa e largar ele no meio, depois de cochilar no sofá, pode acabar voltando à sua vida feliz com a sensação de que perdeu um bom filme.

Luciano Marques

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