Logo que comecei a assistir Reverb (2006), me veio aquela sensação de que iria presenciar algo novo. E olha que isso é extremamente difícil nos dias de hoje, afinal, nada mais atual que Chacrinha: “nada se cria, tudo se copia”.
Em Reverb, dirigido por Eitan Arrusi, um músico e sua amiga – que estão trabalhando em um estúdio – descobrem uma mensagem oculta em uma música. Pensei cá com meus botões (puts, esse termo é totalmente Volta dos Mortos Vivos): “Minha nossa, finalmente colocaram em um filme uma temática que percorreu os cenários musicais das décadas de 70 e 80, a de que grandes bandas faziam pactos e traziam em seus sucessos mensagens subliminares”. Que nada.
Começa bem, exatamente como comentei acima. Mas, depois, descamba para o sobrenatural. Um remedo do que poderia ser um belo filme. Cheguei a lamentar o desperdício de um belo tema.
O suspense te leva até o fim do longa, mas lá você descobre que perdeu tempo. As atuações também são caricatas e as conclusões previsíveis.
O pior é que agora vou ficar sentado esperando alguém aproveitar essa bela idéia em um filme de terror que promete entrar para a história. Se for bem feito, claro.
Vale a pena?
Para quem gosta de música, até que vale (se assistir de graça e não tiver mais nada para fazer).
Nota
3 – Tem duas belas músicas melancólicas que devem agradar a quem gosta de Rock Indie. No mais, é um desperdício de idéia e dinheiro.
Luciano Marques
2 comentários:
Quem não conhece: um six, um six, um six no seu coração! jahuauhahuahuahuahuahu
Xuxa from hell!
\,,/
É... nem mesmo a Xuxa escapou dessa...
Luciano
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